sonho

sonhei novamente com cobra (é um sonho recorrente). Era imensa e estava enterrada. Ela era mansa e falava. Me disse que tinha dor de cabeça porque vivia enterrada.

a dor da despedida

alguns momentos são de despedida, a gente se perde do outro. basta um único instante de turning point, como dizem os ingleses, em uma tradução que não existe fielmente na língua portuguesa. pois eu venho me perdendo de algumas pessoas em breves espaços de turnings points. tenho a nítida certeza de que dali em diante, nada será como antes. são escolhas que os outros fazem, ou que nós fazemos sem ter muita consciência. doem. estou assim, in blue (de novo os ingleses, com um cor para significar o sentimento da melancolia), pela partida de uma amiga. mais uma que se vai, mesmo estando presente. o que eu quero dizer é que naquele momento nós fizemos a opção muda de nos afastar, isso não significa que deixaremos de nos ver, pelo contrário, podemos até nos ver vez em outra, mas que nos afastamos, disso não há a menor dúvida.

placa na estrada

aproveite que a crise chegou: PF a R$ 5,90.

itu

fim de semana na casa do Rodrigo e Lúcia no condomínio Vila Real. descansamos, comemos, bebemos, lemos, andamos. nina e lobinho livres como bichos que são. nina quase matou um ganso, caçadora que é. lobinho entrou no açude, lembrando sua infância e juventude em água branca, na Paraíba. Sofia, Artur e Alice são umas graças. A primeira quase adolescente, o menino um descobridor de si mesmo nas infinitas traquitanas que bola a cada minuto e a Alice é uma pequena princesa, que vive num mundo de fadas e bruxas, com muita personalidade. foi uma delícia conviver com eles.

voltei

ufa. quase um mês sem escrever aqui. mas escrevendo ali e acolá.
o tempo se acelera, come a própria cauda. se bobear o tempo passa e a gente nem percebe.