As meninas que trabalham comigo vieram hoje com uma expressão que morri de rir:
uma falando para a outra,
- E aí, hoje vai ficar com a cara da riqueza ou não?
Cara da riqueza é quando se arrumam, quando prancham os cabelos, colocam as suas blusinhas, maquiam seus rostos.
Já a cara da pobreza..... bem, essa nem precisa de explicação!
alberto caeiro
“Da minha
aldeia vejo quanto da terra se pode ver no Universo...
Por isso a
minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer
Porque eu sou
do tamanho do que vejo
E não do
tamanho da minha altura...
Nas cidades a vida é mais pequena
Que aqui na
minha casa no cimo deste outeiro.
Na cidade as
grandes casas fecham a vista a chave,
Escondem o
horizonte, empurram o nosso olhar para longe de todo o céu,
Tornam-nos
pequenos porque nos tiram o que os nossos olhos nos podem dar,
E tornam-nos
pobres porque a nossa única riqueza é ver.”
Assinar:
Postagens (Atom)