"01 julho - a lua nova propicia rompimento de velhos hábitos e valores para que sejam plantadas sementes com ousadia, criatividade e coragem. Invente, tente, ouse, rompa padrões."
almanaque do pensamento 2011
poema da minha amiga
musgo
gesta veludo
gesto silêncio
resta o verde
gesta verde
gesto veludo
resta o silêncio
gesta silêncio
gesto verde
resta o veludo
na pedra.
inês monguilhott
gesta veludo
gesto silêncio
resta o verde
gesta verde
gesto veludo
resta o silêncio
gesta silêncio
gesto verde
resta o veludo
na pedra.
inês monguilhott
só lendo
nesses dois dias peguei uma virose dessas bravas. febre, vômito, diarréia. fiquei sem força para nada a não ser dormir e ler. li um livro inteirinho e terminei outro.
terminei "o vendedor de passados", do josé eduardo agualusa, um escritor angolano bem talentoso.
conta a história de um cara que vendia passados para novos ricos, que compram o futuro, mas não o passado. inventava nomes dos avós, bisavós, criava uma árvore genealógica cheia de significados. o interessante é que a narradora do livro é uma largatixa, que vive na casa do fabricante de passados. bacana e divertido.
li "só garotos" a biografia da patti smith (cantora e poeta) que foca o tempo em que viveu com Robert Mapplethorpe (fotógrafo super talentoso que ficou famoso por fotografar nus chocantes). nunca me atraí muito por ele, nem tanto por ela, mas o fato é que fui lendo resenhas sobre o livro e vendo amigos que tinham lido e adorado. e comprei e li de uma tacada só. num dia só. é na verdade uma crônica de nova york nos anos 60/70. a vida dos jovens que estavam se aventurando pelo mundo das artes. totalmente sem dinheiro (nem para comer) mas não desistiam.
foi uma época de excessos. excesso de drogas, excesso de ambições e vontades.
o cenário principal era o Hotel Chelsea que abrigava alguns dos futuros artistas em troca de suas obras.
ela escreve bem e narra com muita desenvoltura e emoção todo o zeitgeist de uma das épocas mais icônicas do século passado e cujas experiências marcaram profundamente as décadas seguintes.
terminei "o vendedor de passados", do josé eduardo agualusa, um escritor angolano bem talentoso.
conta a história de um cara que vendia passados para novos ricos, que compram o futuro, mas não o passado. inventava nomes dos avós, bisavós, criava uma árvore genealógica cheia de significados. o interessante é que a narradora do livro é uma largatixa, que vive na casa do fabricante de passados. bacana e divertido.
li "só garotos" a biografia da patti smith (cantora e poeta) que foca o tempo em que viveu com Robert Mapplethorpe (fotógrafo super talentoso que ficou famoso por fotografar nus chocantes). nunca me atraí muito por ele, nem tanto por ela, mas o fato é que fui lendo resenhas sobre o livro e vendo amigos que tinham lido e adorado. e comprei e li de uma tacada só. num dia só. é na verdade uma crônica de nova york nos anos 60/70. a vida dos jovens que estavam se aventurando pelo mundo das artes. totalmente sem dinheiro (nem para comer) mas não desistiam.
foi uma época de excessos. excesso de drogas, excesso de ambições e vontades.
o cenário principal era o Hotel Chelsea que abrigava alguns dos futuros artistas em troca de suas obras.
ela escreve bem e narra com muita desenvoltura e emoção todo o zeitgeist de uma das épocas mais icônicas do século passado e cujas experiências marcaram profundamente as décadas seguintes.
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