céu do mês, por Barbara Abramo


O que não falta é agouro no mês de agosto. Na história do Brasil, temos muitos exemplos deste como um mês difícil. Parece que os astros resolveram puxar o breque para suavizar o impacto indireto das crises de alcance mundial que tendem a se aprofundar nas próximas semanas. Então, começamos o mês sob o influxo impulsivo e ardente de uma Lua nova no enérgico signo de Leão. Para o Brasil, há promessa de intervenção ativa em questões diplomáticas internacionais, nas quais faltará diplomacia, aliás.
O Brasil passará por seu inferno astral, que termina em 7 de setembro, com os perigos de inflação crescente, num cenário de economia internacional crítica.
Além disso, o país também será chamado a se explicar em termos diplomáticos, mas esta é uma história que se destacará na segunda quinzena. Na primeira, temos Mercúrio retrógrado no dia 3, seguido por Netuno no dia 4. Mercúrio é o planeta das comunicações, da imprensa, comércio, médicos e estradas. Retrógrado, este planeta anuncia problemas e obstáculos com documentos, aparelhos de precisão e equipamentos de uso cotidiano. Daí a importância de duplicar o cuidado com papeis importantes e arquivos de computador entre 3 e 27 de agosto.
Netuno retrógrado significa o retorno de certas modas e modismos. Para o Brasil, aponta certa confusão a respeito de identidade nacional, alguns escândalos e tramoias acontecendo bem debaixo de nossos narizes, sem que possamos perceber. O que for armado de agosto a fevereiro de 2012 – tempo que vai durar a retrogradação de Netuno – virá à luz e será revelado em março do ano que vem.
A Lua crescente em Escorpião, em 6 de agosto, é o chamado astral para que o governo federal tome rédeas mais claras e medidas implacáveis contra chefes e caciques regionais.
Esta será uma quinzena difícil, especialmente para quem trabalha com mídia, turismo, advocacia e transportes públicos.
Na primeira quinzena, Marte, o senhor da guerra e planeta que gere o trabalho e a luta pela vida, estará no subjetivo signo de Câncer, o da memória coletiva, patriotismo e comportamento passivo-agressivo em matéria política, militar e social. Marte em Câncer tem também um outro lado: é ótimo para dinamizar a indústria alimentícia e a culinária. Seu lado mais pesado, no entanto, alimenta movimentos de massa de coloração xenofóbica. Estes são assuntos tão díspares entre si, mas unidos astrologicamente pelo simbolismo de Câncer, que é a pátria, a cozinha, a raiz e o clã.
Júpiter retrógrado até dezembro desacelera o consumo interno até fim do ano, assim como diminui a saída dos brasileiros em viagens internacionais. Pode ser que haja problemas com a pecuária nacional a partir deste mês. Os criadores precisarão redobrar cuidados com transporte de animais e sua criação.
Com a Lua cheia em Aquário, no dia 13, algumas coisas ficam mais às claras. Por exemplo, o que o Brasil vai ganhar ou perder ao entrar ou não em querelas diplomáticas. O assunto permanece em pauta por todo o mês e ganha contornos mais destacados na segunda quinzena, que é a mais produtiva, quando Sol e Vênus entram em Virgem, signo do Brasil. Há melhora no comércio e na indústria, algumas movimentações positivas no âmbito da saúde pública e de outros serviços à população. Serviços públicos são assunto que passam ao primeiro plano a partir daí. Vênus traz a chance de o governo reservar recursos financeiros para uma melhoria verdadeira. Pequenos passos e pequenos ajustes podem ser responsáveis por uma sensível melhora. Basta querer.
Na última semana de agosto, Mercúrio volta a movimento direto e libera a comunicação de obstáculos. Sol, Vênus e Júpiter garantem um fim de mês com esperanças e boas expectativas para o Brasil. A Lua nova em Virgem, no dia 29, é o ponto de partida para todo um ciclo de renovação nacional. Vamos torcer para que seja verdade, com cada um fazendo a sua parte, como cabe ao signo da cooperação, com vistas a um resultado coletivo.
No plano internacional, em termos bem sucintos, os cinco astros em retrogradação – Plutão, Urano, Netuno, Mercúrio e Júpiter – representam o breque na economia internacional representado pelas medidas europeias em relação às economias mais frágeis, como Grécia, Portugal e Espanha. A tendência é de aprofundamento dos problemas.
Já os EUA passarão por um momento crítico no início do mês. Marte e Plutão ativam o mapa astral deste país, que será dilacerado por tendências opostas, beligerantes e capazes de provocar problemas estruturais em sua economia.

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