a grande configuração de agosto 2010 ( a imagem que postei foi do site Cova do Urso, do astrólogo Antonio Rosa)

chamada a Grande Cruz é uma configuração que envolvem planetas poderosos: Plutão, Urano, Saturno, Júpiter, Vênus e Lua. O que significa? Astrólogos do mundo inteiro estão se reunindo em simpósios, conferências para tentar decifrar tamanha complexidade de relações entre os planetas. Só para explicar melhor: os aspectos vermelhos (que formam o desenho da Grande Cruz) são aspectos tensos - quadraturas e oposições. A última vez que houve uma Grande Cruz foi em 1931, época de ascensão do Fascismo, formação do Exército Vermelho da China e potencialização do Stalinismo. No mundo de hoje, ainda não sabemos. Estou lendo em várias páginas de astrólogos, assim que tiver uma ideia formada, compartilho aqui.

preparando a semana

domingo à noite. vendo final da liga mundial de vôlei - Brasil x Rússia. está 2 sets a zero para o Brasil e eu decido escrever um pouco, preparar-me para as tarefas da próxima semana. muita coisa pela frente, muitos trabalhos mas também e inclusive a configuração astrológica mais importante dos últimos 80 anos. é preciso concentração, inspiração e foco, para que tudo saia da melhor forma possível. inspirar, expirar e meditar. om.

agora mais de perto

uma semana de vinhos em paris deu nisso

demora

a gente volta de viagem, mas parece que a viagem não sai da gente. cá estou eu, querendo por o pé na estrada de novo.

nosso apartamento em paris

fica na 26, avenue tivoli, no 7ième, bela localização, pertinho da torre. é de uma professora amiga do paulo. ela nasceu em são josé do rio preto, se formou na são francisco e comprou o apartamento em paris há alguns anos. ela usa bastante mas quando não está, aluga. é uma graça: são dois quartos com dois banheiros de chuveiro (o vaso sanitário fica em outro lugar e é único, isso - me disseram - é mania de francês), pois bem e entre os dois quartos fica a sala e a cozinha americana.

espelho, espelho, meu...

contra-luz

mar

acordei pensando no mar. em olhar o mar, pular no mar, nadar, ouvir, tocar. cadê o mar?

Dead Ringer

sábado estava frio e chuvoso. ficamos embaixo do cobertor assistindo uma porção de filmes, entre eles um com a Bette Davis. muito bom, bom roteiro e ótima interpretação dela que faz o papel de duas irmãs gêmeas. vale a pena.

aniversário de amor

ontem fizemos aniversário de conhecimento, fomos no Pasquale comemorar nosso encontro, nossa vida, nossas conquistas, relembrar o primeiro olhar, o primeiro encanto, o primeiro cinema, o primeiro restaurante: ele mesmo, o Pasquale. saímos de casa e fomos à pé, conversando sobre a vida, sobre a física quântica que o Sérgio ama tanto e sabe tanto, sobre psicanálise, sobre Yung e Freud, sobre o vento, o fim de semana, a chuva que cai ou não cai, a próxima viagem, o fim do financiamento do apê. tantas miudezas fazem a nossa história. pois bem, foram esses detalhes todos que comemoramos. eu, com um orechine ao molho de bacalá (bacalhau em italiano); ele, com um spagueti a toscana. pedimos vinho da puglia e sobremesa. saímos de lá flutuando, nos amando mais um pouquinho.

desenhinho em um diário antigo

uma página do meu diário de 1999

imagem inspiração

desde pequena que eu gosto de diários, agendas. expressões descompromissadas de nosso dia a dia. essa página é de um journal (diário) de uma americana chamada Sabrina Harrison. e ela faz uma lista de tudo o que está na cabeça dela: 'the first thirty-four things on my mind today'.

há quatro anos e agora

No dia 01 de julho de 2006, o Brasil jogou com a França pelas quartas de finais da copa da Alemanha. O Brasil perdeu o jogo e eu perdi minha irmã, que faleceu naquele dia. Quatro anos depois, o Brasil joga com a Holanda, no dia 02 de julho pelas quartas de finais. O Brasil perdeu novamente.  Ao final do jogo fui para um enterro, da mãe do meu amigo. Coincidências às vezes são cruéis.

a morte

ontem fui no enterro da mãe de um amigo. em todo enterro eu morro um pouco. olhei para o marido que ficou, muito frágil, muito triste, muito vazio. comunguei o sentimento com ele. olhei os filhos, inconsolados, a melhor amiga, falando do quanto "ela agora está lá em cima, olhando pela gente, nos protegendo e nos esperando." compartilhei  essas palavras silenciosamente. saímos de lá e fomos almoçar com nosso amigo. ele abriu três garrafas de vinho e bebeu muito. acho que ele sozinho deve ter entornado duas garrafas. e falou, e chorou, e mostrou o que escreveu para a mãe. e no final nos abraçou e agradeceu. eu saí de lá triste. lembrando dos meus próprios enterros.

reflexos de paris