chorona.

é difícil fazer 46 anos. não exatamente pelos 46, mas por um sentimento de tanta vida vivida já. parece que no dia em que se ritualiza a passagem, a gente faz uma espécie de mini-documentário de nossos momentos mais marcantes. o fato é que apesar do rio, eu fiquei triste, senti saudades de quem já foi, chorei à beça, relembrei, rememorei, mas também senti um amor imenso e intenso por quem está aqui, do meu lado. todo dia, me abraçando, me apoiando, me ouvindo, me beijando, me amando. chorei de felicidades também.

festival de orquídeas no jardim botânico carioca









contentamento carioca

saímos sexta bem cedinho, descemos no santos dumont às 10h00. fazia sol, fomos para o hotel. aí foi me dando uma alegria e um contentamento que só tenho quando chego ao rio. não tenho essa espécie de felicidade em nenhuma outra cidade, em nova york sou bem feliz também, mas é um sentimento de outra cor e outro sabor. no rio, é um contentamento de base, meio antigo. talvez da infância. talvez do sonho. talvez do imaginário da bossa nova. sei lá. o fato é que vou me colorindo quando chego em suas areias. vai me dando uma vontade de vestir roupas mais vistosas, batons mais fortes, brincos de argolas maiores. sou mais exuberante lá. em são paulo, não. aqui eu sempre acho que tenho que me conter.

o mar rege o Rio

uma cidade regida pelo mar, mas que tem nome de rio.

aniversário no rio de janeiro



a paisagem do sonho

um sábado, uns amigos e um violão

sábado foi uma delícia, fomos na casa de uns amigos que nos receberam tão bem, mas tão bem. conhecemos uma porção de gente nova, um deles tocava violão. uma moça cantava e lá fomos nós entretendo as horas, cantando chico buarque, geraldo azevedo, cartola, flávio venturini. como a vida é boa. como é delicioso celebrar. tintin.

inspiração

♡♥❤♡❥❤♡

e viva a vida, que amor brincadeira. eles se amaram de qualquer maneira. qualquer maneira de amor, vale a pena. viva!

sonho

hoje depois do almoço, naquele cochilinho impagável do domingo à tarde, tive um sonho muito estranho, vívido, parecia que estava REALMENTE acontecendo. e ouvi a voz de um amigo que não vejo há anos, ele conversou comigo, me disse o que estava acontecendo com ele, na vida dele. eu ouvi tudo quietinha e depois acordei. nossa!

nosso lar

acho muito bacana que um filme espírita como Nosso Lar tenha levado milhões de espectadores ao cinema logo nos primeiros dias de exibição. que bom. auspicioso que nossos tempos estejam abrindo espaços tão amplos para o mundo que vive além de nós, além do nosso corpo, e da nossa terra. sim, pois sei que existem muitos outros planos. eu tenho uma certeza disso, que vem do fundo do meu coração.

sabadinho

hoje foi um dia incrível. porque eu não fiz nada, a não ser cuidar de mim. acordei e fui ao cabelereiro, meu deus como estava precisando! estou com muitos fios brancos, que surgem de uma semana para outra, parece que pipocam na minha cabeça os fios de cabelos brancos. o meu médico ayurveda me explicou: é que como sou pitta predominante (fogo) eu tenho tendência a ficar branquinha mais cedo. com minha mãe foi assim também. pois bem, lá fui eu na Jaira. minha incrível cabelereira de bairro que é uma fofa da cor, sabe tudo, prepara uma tonalidade que me caiu como uma luva: vermelho meio claro. sim estou ruiva! e as pessoas me param para perguntar se sou ruiva de nascença. não, pessoal, sou ruiva de crescença, ruiva de Jaira. depois da tinta no cabelo e nas unhas das minhas mãos, fui almoçar com o Sérgio no chileno, um lugar suuuuuper simples na Arthur e suuuuper tudo. tem uma salada de tomates sem casca que é uma delícia. comi uma empanada de camarão e congrio com a minha salada preferida. e tomei um suco de limão delicioso. aí fui fazer umas compras que precisava para minha mãe, passei em casa e depois fui para a massagem. foi tão bom que até dormi nas mãos da fofa que me atendeu. aí fui na livraria e na banca, comprei jornais e revistas e voltei para casa. tomei sopa, comi goiaba e chá de hortelã com maracuja. agora estou trabalhando. para adiantar tudo que tenho que entregar na segunda. mas estou tão bem, e tão feliz, que tenho certeza que os textos vão fluir, feito água de riacho. bom domingo a todos.

ir e voltar da praia

ontem levamos 8 horas para vir de paúba a são paulo. paramos no dalmo para almoçar e o resto foi um trânsito inimaginável. todos tiveram a mesma ideia brilhante que nós: vir embora um dia antes do feriado, já que o tempo estava ruim, já que não ia ter sol no dia seguinte, já que.... por quê ficar na praia? melhor vir embora logo para casa. quem sabe dava até para pegar um cineminha. saímos ao meio-dia. e a partir de boiçucanga, já começamos a perceber os tantos carros na estrada. mesmo assim, pensamos que poderia ser um trânsito das próprias praias. gente indo almocar, fazer compras, etcs e tais. mas não. e aí enfrentar a paradeza geral foi uma tristeza, uma prova à nossa paciência. quanta gente existe no mundo. especialmente no caminho que liga a praia à minha casa.