hoje eu acordei com a memória imensa. uma fenda de lembranças que correram feito rio caudaloso. a rua onde morava com meus pais virou comercial. todas as casas - da dona adélia, da dona maria tereza, da lúcia, viraram restaurantes. a da minha mãe também está prestes a virar.
antes de alugar para esse novo inquilino eu fui ver a casa. fazia uns 7 anos que eu não pisava por lá.fui numa quarta-feira hora do almoço com o Sérgio e encontramos os dois corretores.
eles estavam com as chaves, entregues pelo antigo inquilino. é engraçado você não ter as chaves da sua própria casa. abriram o portão e entramos com o carro. de cara, eu vi as memórias em fila. as tantas pessoas que moraram lá, a minha mãe em seu atelier de costura, as empregadas desfilando seus afazeres, eu brincando de música com as panelas e de professora com as bonecas. existem tantas vidas em uma mesma vida.
antes de alugar para esse novo inquilino eu fui ver a casa. fazia uns 7 anos que eu não pisava por lá.fui numa quarta-feira hora do almoço com o Sérgio e encontramos os dois corretores.
eles estavam com as chaves, entregues pelo antigo inquilino. é engraçado você não ter as chaves da sua própria casa. abriram o portão e entramos com o carro. de cara, eu vi as memórias em fila. as tantas pessoas que moraram lá, a minha mãe em seu atelier de costura, as empregadas desfilando seus afazeres, eu brincando de música com as panelas e de professora com as bonecas. existem tantas vidas em uma mesma vida.
Como é escrever para bonecas? Elas ditavam e vc escrevia? O que escrevia?
ResponderExcluirA memória desta casa, desta rua tb são muito fortes em mim, foram anos lá...
ResponderExcluirSimoneta, lí cada item de seu Blog e foi mto gostoso. Você escrve gostoso, bem, mto legal! Não pare de cultivar mais e mais esse dom!
A deliciosa hora do café e bolinhos com a dona Mariquinha, a Billie miando que nem uma louca pela casa, o Bernardo-criança chegando para o almoço. Carinho e acolhimento. Gratidão por este gesto inesquecível...
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